Construiu o palácio
como quem sopra
uma enorme bolha de sabão.
Sentou-se incomodamente
No trono celular,
E urrou:
Sou rei.
Sol que sou
Sôo todas as notas.
Vou pra lá quando quero;
Mas em si mesmo fico.
Me dá tanta dó
Com tanto mi mi mi…
Em fá me perco
E já não há mais sentido…
Uma força me domina.
De ré então, rumo ao sol…