Hoje abro um sorriso
Com o peito aberto
Coberto por secas flores
De narciso
De mil cores
A amor que ontem
Parecia morto
E enterrado
Retorna ao homem
Que em um caixão
Estava lacrado
Morte parecia
Eterna moradia
Agora vida parece
Belo drama a quem merece
Iluminado pela chama
Que havia esquecido
Nunca perece
Sim, me chama
Chamo sim
Ver ou não ver
Eis a questão
Pois ser ou não ser
É pergunta em vão
Sou eu luz?
Ou sou eu chama?
Isso se pergunta
Quando se esquece
Que se ama