Pobre coitado
Sente que o destino
Faltou com
O respeito
Nada de anormal,
Essa dor no peito
Tem nome:
É causa e efeito
Não quero a dor não!
Mas é assim, de coração aberto
A burrice do passado
Me faz um pouco mais esperto
Que medo do futuro…
Só, rejeitado, na sarjeta
Mas do alto vem
Um sorriso ou abraço
De presente, uma gorjeta
Seja bem-vinda,
Criada então a força
Ao fim do rude ciclo
Justiça servida
O destino que me ouça
Esse mudo grito
Amor que vai
Amor novo vem
A roda gira
Pra gente aprender
A mais querer o bem